domingo, 10 de junho de 2012




                Papa João Paulo II com o Patriarca Ignatius Zakka I


                Encontro do Papa Bento XVI com o nosso Arcebispo

                Nossos Arcebispos e o Núncio Apostólico do Brasil

terça-feira, 17 de abril de 2012

ORAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO

             
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Gloriosíssimo Príncipe dos Exércitos Celestes, São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, contra os principados e as potestades, contra o chefe das trevas do mundo, contra os espíritos malignos espalhados sobre os ares. Vinde em socorro dos homens, que Deus fez à Sua imagem e semelhança e resgatou-os, a grande preço, da tirania do demônio.

A Vós venera a Igreja, como seu Guarda e Patrono, a Vós confiou o Senhor as almas remidas, para colocá-las no lugar da suprema felicidade. Rogai, pois, ao Deus da Paz, que esmague o demônio debaixo de nossos pés, arrancando-lhe todo o poder de reter os homens cativos e de causar danos à Igreja de Deus.

Ponde as nossas preces sobre a vista do Altíssimo, a fim de que se derramem, o quanto antes, sobre nós, as misericórdias do Senhor. E que se prenda o dragão, aquela antiga serpente, que é o diabo e satanás, para precipitá-la acorrentada nas profundezas do abismo, de modo que nunca mais possa nos reter cativos e nem seduzir as nações.

Em Nome de Jesus Cristo, Nosso Senhor, Amém.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo. Amém.

“Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles” (Ap12, 7-8).

"Contra esses adversários não há ninguém que me defenda a não ser Miguel, vosso chefe” (Daniel 10,22).

sexta-feira, 23 de março de 2012

A BASE DA FÉ FIRME

Muitos oram durante anos, pedindo as bênçãos prometidas por Deus, mas crêem que receberam a resposta enquanto não a sentem e não a vêem. Isso não é fé.
  
Fé significa ter a certeza de que as promessas do Senhor lhe pertencem e de que você pode recebê-las, mesmo antes de vê-las realizadas. Essa convicção está firmada apenas na Palavra do Altíssimo. A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê” (Hebreus 11,1).

Nesse terreno, trava-se a maior batalha entre sua mente e a fé. Aqui está o campo de guerra entre sua razão e a verdade contida nas Escrituras.

Uma pessoa pode orar para ser curada, mas nem sempre a resposta irá manifestar-se imediatamente. Os sintomas de dor e febre se for o caso, poderão ainda ser sentidos. A Bíblia declara que pelas feridas de Cristo fomos curados (Is 53,5). A razão, no entanto, insiste em mostrar a presença da enfermidade. Nesse momento, é necessário abandonar a razão, evitando dar atenção às coisas aparentes, e voltar-se tão somente para o que Deus diz em Sua Palavra.

Lemos em Provérbios 4,20-22: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo”.

Nesse texto, você é instruído a manter a mente, os ouvidos, os olhos e o coração ocupados apenas com as promessas do Pai celestial.

Isso exclui todo o tempo para o medo, a descrença e o desânimo. Deus envia sua palavra, qual produzirá saúde em todo o seu corpo (Salmos 106,20).          

O Criador concedeu cinco sentidos as todas as pessoas: a audição, o paladar, o olfato, o tato e a visão. Eles são naturais e nos foram dados para nossa orientação neste mundo. No entanto, o Todo-Poderoso plantou também no coração de todos os homens uma certa medida de (veja Romanos 12,3).

Os nossos cinco sentidos são naturais, mas a nossa fé é espiritual ou sobrenatural. Por meio dos nossos sentidos adquirimos conhecimento, mas não é por eles que chegamos a conhecer o Altíssimo. Nós o conhecemos ao crer nEle PorqueAndamos na fé e não na visão” (2 Cor 5,7).
Nossos sentidos não são as faculdades pelas quais chegamos a conhecer o Senhor e receber suas bênçãos. Muitos oram e não crêem que receberam a resposta, sem senti-la ou vê-la. Não aprenderam a exercitar a fé. “A fé é [...] uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1).

Há três atitudes que as pessoas, geralmente, têm em relação à Palavra de Deus:

1. Concordam que Ela é Verdade. Admiram, amam e respeitam-nA. Por tudo isso, chegam a decorar e citar capítulos inteiros. Dizem: “Ela é a verdade, mas não no meu caso. Não entendo por que não posso receber as suas bênçãos, mas sei que são verdadeiras.

É um livro maravilhoso. “Eu o amo!” Essas pessoas estão muito longe de confiar no que lêem.

2. Elas crêem somente quando sentem. Podemos ouvi-las dizer: “Nunca recebi a cura depois de orarem por mim, mas recebi uma grande benção”. “Oh! Tenho certeza de que estou sendo curado, sinto-me muito melhor”. “Senti alguma cosia no momento da oração, e creio que o Pai me ouviu”. Ou dizem: “Oh! Tenho orado frequentemente, mas nunca sinto coisa alguma”. Essas pessoas crerão apenas se virem ou sentirem. Isso não pode ser uma atitude de fé.

 “Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!”

3. Além de crer nas escrituras sagradas, é preciso agir de acordo com Seus ensinos.

Todos os que procedem assim têm a fé genuína. Nós os ouvimos dizer: “Se o Todo-Poderoso diz isso, então é verdade!”.
“Se a Palavra de Deus diz que pelas suas chagas, fomos curados, então, estou curado”.

“Se o Senhor prometeu suprir todas as minhas necessidades (Filipenses 4,19), Ele irá fazê-lo!”.

 “Se o Altíssimo diz que Ele é a força da minha vida, creio que é verdade!”.

Os verdadeiros cristãos sempre agem de acordo com a Bíblia. Podemos ouvi-los dizer ainda: “Deus é como Ele diz ser! Eu Sou o que as Santas Escrituras afirmam a meu respeito! Posso fazer todas as coisas garantidas a mim pelo Senhor! O Todo-Poderoso fará aquilo que o Evangelho declara!”
Elas agem desse modo, descansando totalmente na integridade das afirmações bíblicas Para elas, “o Pai celeste vela sobre sua Palavra para realizá-la, de modo que não volte vazia”.
A esperança declara: “Terei a benção algum dia!”

Quem apenas concorda, afirma: “É maravilhoso. Eu devia ser abençoado, mas não me parece que posso conseguir isso. Não entendo!”.
Os sentidos dizem “Quando eu sentir e vir a benção saberei que a tenho!”

A fé é decisiva: “Eu a tenho agora! Está escrito e é minha! Louvado seja o Senhor!”.

Quem crê de modo verdadeiro descansa inteiramente sobre a afirmação: “Assim diz a Palavra”.

Ter fé independe dos nossos sentidos, pois é a realidade daquilo que não podemos registrar. “A fé é [...] uma CERTEZA a respeito do que NÃO SE VÊ” (Hb 11,1).

O primeiro chamado do Criador ao homem natural é que se aproxime dele e abandone os próprios caminhos e pensamentos (Isaías 55,7).

Cristo chama à existência as coisas que não existem (Romanos 4,17). Ele declarou que o cego estava curado mesmo enquanto Ele ainda não podia ver, e o homem recobrou a visão. Determinou que os leprosos estavam limpos, embora, aparentemente, a doença ainda existisse e, quando partiram, ficaram sãos.

Junto à tumba de Lázaro, Jesus orou: “Pai, rendo-te graças, porque me ouviste” (João 11,41). O Mestre sabia que o Pai havia escutado sua oração para a ressurreição de Lázaro, mesmo enquanto este ainda estava morto. Isso é fé.  

Crer significa que recebemos aquilo que pedimos ao Senhor, mesmo antes de sua realização.

Acreditamos que já foi feito, não porque o vemos, mas porque a Palavra de Deus o afirma. Nesse sentido, também chamamos à existência as coisas que não existem.

Jesus nos ensina como devemos orar para recebermos a resposta e promete tudo aquilo de que necessitamos: “Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, [não após alguém ter orado durante 20 anos ou depois de ter sido curado, mas enquanto está doente, no momento da oração] crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado” (Mc 11, 24).

No meu ponto de vista, essa é a passagem mais importante das escrituras sobre a oração e fé. Note: “Quando orardes, crede que já recebestes”.

Chamo a sua atenção para a ordem da oração e forma de crer, porque a maioria das pessoas muda essa regra. Elas agem de modo diferente: “Ore pedindo tudo que desejar e, quando você conseguir ver e sentir essas coisas, poderá acreditar”. O homem natural fala da seguinte maneira: “Ver para crer”. Mas o Pai celeste muda a ordem e orienta: “Crer para ver”. “Se creres, verás a glória de Deus (João 11,40).

Davi assegura: “Eu creio que verei” (SI 26,13) e não comenta: “Tive de ver antes de confiar”.

O Senhor disse acerca dele: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades” (Atos 13,22).

A afirmação do Altíssimo prova que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11,6), pois por ela podemos obter bom testemunho diante dele (Hb 11,2).

O homem rebela-se e argumenta: “Se não puder senti-lo, não o crerei”. Essa não é a conduta agradável a Deus e não há, para ela, apoio nas Escrituras. Tomé disse: “Se eu não vir [...] de maneira nenhuma o crerei” (João 20,25), e essa atitude não agradou a Cristo (observe o versículo 29).

A recomendação do Senhor é: “Crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado” (Mc 11, 24). Ele deseja que você acredite na resposta dEle às suas orações e na sua cura, de acordo com a promessa.

Em outras palavras, quando alguém ora pedindo a cura, Jesus o autoriza a considerar seu clamor respondido. Isso é verdade, também, no momento de pedirmos qualquer outra graça que Ele prometeu e Cristo providenciou.

Essa é uma lição fácil de aprender. É preciso apenas dar à sua fé o lugar certo. O homem a coloca depois de ver e sentir a resposta, mas o Senhor a situa antes que a veja e sinta.
Quando sabemos que a Palavra de Deus é a única razão para crer no fato de que nossa oração é respondida, então, é possível ter fé.
        
O Todo-Poderoso não prometeu começar restaurar sua saúde sem você crer na verdade de que sua oração foi ouvida por Ele. Portanto, acredite: nossa súplica é ouvida no mesmo momento em que a pronunciamos.

Sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos(I João 5, 15). Isso não ocorre porque ainda veremos a resposta, mas porque “Fiel é aquele que vos chama, e o cumprirá(1 Ts 5,24).
                                                                                       
Há três testemunhas em todos os casos de cura:

1. A Palavra, que declara: “Pelas suas chagas, fomos curados  (Isaías 53, 5).

2. A dor, ao insistir que a doença não foi curada.
3. O doente, que diz: “Pelas suas chagas, fui curado”, firmando seu testemunho nas Sagradas Escrituras. Ele se recusa a se desdizer e declara, mesmo na presença da dor e dos sintomas: “Estou curado, porque o Todo Poderoso assim afirma!”


Lembra-se, então, da promessa bíblica: Conservemo-nos firmemente apegados à nossa esperança, porque é fiel aquele [Deus] cuja promessa aguardamos(Hb 10,23).

Essa pessoa mantém a confissão bíblica de que recuperou a saúde, e o Altíssimo a transforma em realidade. Ele afirmou: “Mas não lhe retirarei o meu favor e não trairei minha promessa” (SI 88,34).

O Pai celeste assegurou: “A Palavra que sair da minha boca [...] não voltará para mim vazia” (Isaías 55,11).

“Mas estes venceram-no [Satanás] por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho” (Ap 12,11). Ou seja, primeiro, derrotaram o inimigo na intenção de serem salvos – tornando-se filhos de Deus, redimidos pelo sangue de Cristo. Segundo, obtiveram a vitória ao testemunharem o Evangelho.
  Depois de sua oração pedindo a cura, se o adversário insinuar que você não se restabelecerá, diga-lhe: “Está escrito que sararei, porque o Senhor irá levantar-me”! A menção à Bíblica, em sua declaração, derrotará o inimigo.
     
Quando Satanás tentou Cristo, ouviu Jesus insistir: “Está escrito!”, e o resultado foi que o diabo o deixou (Mateus 4,11). Mas tudo o que algumas pessoas vivem repetindo é: "O diabo diz!”.

No deserto, a arma usada por Cristo para resistir ao príncipe das trevas e vencê-lo foi declarar a Palavra escrita. Visto ser esta a melhor forma, sigamos Seu exemplo, porque não adianta usar qualquer outro meio. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós(Tiago 4,7).
     
O caso a seguir pode ilustrar bem essa questão: um homem me apareceu com um joelho em sério estado. Os médicos disseram que era necessário que a perna dele fosse amputada. Entretanto, ele foi imediatamente curado no momento em que oramos. Cinco ou seis dias mais tarde, quando andava na rua, a dor voltou, e ele determinou: “Isso não pode ser. Está escrito: Estou curado pelas suas chagas. Em Nome de Jesus, saia do meu joelho, dor”.

Aquele homem firmou-se na Palavra de Deus, e o problema o deixou para nunca mais voltar. Ao exercitar a fé, creu que estava curado, porque Deus assim o declarou. Por saber também que as enfermidades foram postas sobre Jesus e ele as levou sobre Si, o homem recusou-se a aceitar o mal. Satanás foi, então, derrotado.

Acreditar nas certezas bíblicas é mais do que somente esperar aquilo que se pode ver e sentir.
Crer de modo genuíno significa estar tão convencido a respeito das promessas do Altíssimo, que é possível desfrutá-las, mesmo em face das evidências contrárias.
                       
Muitos tem uma idéia errônea a respeito da natureza da fé e pensam que ela seja um exercício vigoroso da mente e que nós temos de lutar e ter a preocupação de conseguir as bênçãos divinas. Declaram: “Eu tenho muita fé, mas, enquanto não vir alguma mudança, não creio em meu restabelecimento. Recuse-me a reconhecer uma coisa sem tê-la ainda conseguido. Creio que, se alguém estiver curado, logo saberá”. Tais pessoas, na verdade, têm um conceito errado a respeito de crer.
                       
A fé para receber a cura é exatamente a mesma para ter a vida eterna. A Bíblia ensina que o pecador precisa crer na salvação e confessá-la ousadamente, com base apenas nas promessas do Pai, mesmo antes de experimentar a paz da libertação. A alegria virá se o cristão apenas confiar e disser que possui o dom da salvação. Necessita acreditar que está salvo, firmado somente na autoridade das Santas Escrituras.

Isso é fé! Além disso, trata-se do modo de Deus salvar as almas perdidas, bem como, também a forma de cura os doentes!

A Bíblia ainda ensina que o doente precisa ter a certeza de estar curado, a despeito daquilo que sente, firmando tão-somente na benção do Altíssimo. Ele deve dizer que tem a cura pela fé, confessá-la ousadamente, e a alegria de ter saúde virá.
Não se pode duvidar, caso os sintomas não desapareçam imediatamente, pois precisamos estar sempre fundamentados no cumprimento do que está divinamente registrado nas Escrituras.
     
Isso é tanto verdade para a restauração da saúde do corpo quanto da alma. De fato, esse é método usado por Deus para realizar o cumprimento de todas as promessas feitas por Ele.
          
Aprender a crer no fato de que o Pai ouve e responde no mesmo momento da oração é graça muito maior do que a própria cura. Podemos, assim, orar com fé dez mil vezes ou mais por nós mesmos e pelos outros, e toda a nossa vida pode ser logo cheia da grande alegria de ver sempre, antecipadamente, a resposta do Onipotente para os nossos pedidos, bem como o cumprimento das Suas promessas.

“A Palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão” (Isaías 55, 11).

Porque eu, o Senhor, falarei, e a Palavra que eu falar se cumprirá. A palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Deus” (Ezequiel 12,25-28). “Porque velo sobre a minha palavra para que se cumpra” (Jeremias 1,12).

(Trecho extraído do livro “Como Receber a Cura Divina” do Padre Gilmar Serafim).






segunda-feira, 19 de março de 2012

ORAÇÃO DA CURA DIVINA

Pai celestial, graças Te dou, porque me revelaste a Verdade. Graças te dou, porque Cristo me redimiu das minhas doenças, fazendo-se enfermo em meu lugar. Graças Te dou, porque, pelas Suas chagas, fui curado (Isaías 53,4).

Estou muito grato, porque não preciso mais de minhas enfermidades, como também não preciso levar meus pecados, porque Tu me revelaste Cristo, meu eterno Substituto, que, em meu lugar, levou minhas enfermidades e meus pecados (Isaías 53,4-5).

Estou muito contente por conhecer a Verdade: que Satanás é culpado por minhas enfermidades, e eu tenho direito e autoridade legais sobre todos os demônios (Marcos 16,17-18). Agora, Pai, eu venho conforme a Tua Palavra, esperando que TU guardes a Tua Palavra e cumpras a Tua promessa: “Eu Sou o Senhor, que te Cura” (Êxodo 15,26).
     
Eu repreendo o inimigo que tem causado o meu sofrimento. Em Nome de Jesus Cristo, ordeno que a causa de minha doença saia e que todo sintoma seja destruído pelo poder do meu Senhor que está presente agora. Pai, graças Te dou, porque Tu ouviste minha oração e me respondeste agora.

Reivindico a promessa de cura para o meu corpo pela fé em Tua Palavra e te agradeço, porque a fonte da minha enfermidade foi destruída e, confiando inteiramente na Tua promessa eu assumo pela fé a minha cura e salvação, em Nome de Jesus Cristo, meu Salvador Amém. Aleluia!

quinta-feira, 8 de março de 2012

MILAGRES PARA VOCÊ


Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16,15). Isso inclui você.

O que é o Evangelho? São as Boas-Novas as quais comprovam que Jesus tomou o lugar de cada pessoa em Sua morte substitutiva na cruz.

Cristo assumiu suas transgressões de modo que você não precisa carregá-las e para que seja perdoado agora (1 Pedro 2,24). Ele fez isso por cada pessoa que tenha pecado contra Deus Pai Todo-Poderoso.

Ele levou suas doenças de forma que você não precise sofrê-las e para que seja curado agora (Mateus 8,16-17; Isaías 53, 4,5). Ele fez isso por cada doente, inclusive você.

Tudo o que Jesus Cristo realizou em Sua morte como nosso Substituto foi para que nunca fosse exigido de nós.
     
Essa é a razão por que os milagres são para você.

Jesus pagou pelas nossas iniqüidades, assumiu nossa culpa e suportou nossa penalidade em Sua morte, para que tenhamos sua vida.

O Mestre tomou nossas doenças e carregou nossas enfermidades, em nosso lugar, para que desfrutemos da saúde e Sua vida.

O Senhor Jesus assumiu nossa natureza transgressora, foi criado para Se tornar pecado por nós, de modo que recebamos Sua retidão (2 Cor 5,21).

Portanto, ao morrer, Ele proveu cada milagre para você e para mim agora.

O Salvador carregou nossos pecados; com isso, concede-nos sua retidão (2 Cor 5,21).

Ele tomou sobre si nossas doenças e agora, dá-nos Sua saúde (Is 53, 4,5).

Cristo levou nossas fraquezas e, neste instante, proporciona-nos Sua força.

Ele já carregou nossas iniqüidades; creia nisso e receba Sua salvação, pela fé, neste momento.

Jesus levou nossas doenças; acredite nisso e aceite o fato de que Ele as tomou em seu lugar, a fim de que você que está lendo este livro seja curado imediatamente.

Tudo o que Cristo realizou em Sua morte vicária na cruz é parte do Evangelho-das Boas-Novas. É para toda criatura exatamente agora, e isso inclui você.

Esta é a Palavra de Deus que pregamos com provas; é aquele que Jesus Cristo confirma com sinais e prodígios. Este é o Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1,16).

Se você não estiver incluído, então, não há quem esteja. Se a salvação não for em seu favor, então, não poderá ser para outra pessoa. Se a cura divina não for provida em seu benefício, então não será proporcionada para ninguém.
     
Todas as provisões de Deus são para você!

Se não tiver aceitado Cristo pela fé ou se necessitar que Ele o abençoe com Seu milagre, agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação [para você] (2 Cor 6,2).   

Este é o momento que Deus cumprirá Sua promessa e receberá qualquer um que crer em sua família real. Agora é o tempo de você aceitar todas as provisões e bênçãos que Jesus lhe oferece por meio de Sua morte na cruz.

A Bíblia diz: “Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus(Jo 1,12). E ainda: “Todos os que tocavam em Jesus ficavam curados” (Mc 6,56). Isso inclui você que está lendo este livro exatamente agora.

Porque “Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas(Atos 10,34).


(Trecho extraído do livro “Como Receber a Cura Divina” do Padre Gilmar Serafim).









domingo, 18 de dezembro de 2011

NATAL 2011.


Ecce Virgo concipiet, et pariet Filium.
Et vocabitur nomen eius Emmanuel.
(Isaías 7, 14).
  
No Natal reconhecemos a vida do filho de Deus, por isso exclama Santo Agostinho: “Desperta, ó homem, por tua causa. Deus se fez homem”. A salvação entrou no mundo, pois quem nasceu de Maria é o nosso Salvador. “De Maria, escreve Origens, o Filho de Deus assumiu nossa humanidade para nos comunicar as riquezas da vida de Deus”.
           
Tudo que é de Deus nos é comunicado por Jesus. Daí anunciarem os anjos aos pastores: “Não temais, eis que anuncio uma boa nova, que será alegria para todos os povos, hoje em Belém, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11). Todos nós participamos desta alegria e, na medida em que acolhemos o Senhor, a verdadeira luz, nós todos somos iluminados por Ele. O Natal não é pois um simples momento comovedor e romântico da família, mas é sobretudo a celebração da realidade do nascimento do Filho de Deus do seio puríssimo da Virgem Maria.

Comemorar o Natal é sobretudo ir ao presépio de Belém e adorar a Jesus, reconhecendo-o como Deus. Um Deus que não quis se manifestar em meio a pompas, mas na simplicidade de uma criança e na pobreza de uma manjedoura. Natal significa, antes de tudo, acolher uma festa dada por Deus. É o Pai que nos envia Seu Próprio Filho para nos salvar e nos reconciliar com Ele (Jo 3,16-17).

Ao comemorarmos o Natal nós reconhecemos este presente que nós damos querem antes de tudo que somos agraciados, presenteados por Deus. Assim um presente material caro e um sorriso se equiparam. Um aperto de mão e o perdão que oferecemos se tornam sinais desta bondade de Deus. Enfeites e ceias deveriam ser sempre expressão de um conteúdo de fé. Os abusos nos gastos e a sofisticação crescente constituem, porém, um clamor que se eleva aos céus, quando ao nosso redor há tanta miséria e tantas crianças sem teto e sem pão.
           
Essencial no Natal é irmos, como os pastores e os reis magos, até a manjedoura e adorarmos Jesus, o que é significado pelo incenso; é reconhecermos que Ele nasceu de Maria, um Deus que se fez homem, significado pela mirra; é proclamarmos que Ele veio para todos os povos, representado pelos magos, como Senhor e Rei, significado pelo ouro. Que nossos corações se encham de alegria, é Natal, e com os anjos, entoemos o canto, que se faz ouvir em Belém, naquela noite bendita: Glória a Deus no mais alto dos céus, e na terra paz aos homens, objetos de Sua benevolência” (Lc. 2,14).

Adorando a Jesus Menino, deitado na manjedoura, rogamos a intercessão da Virgem Maria, para que obtenham copiosas graças de santificação para todas as almas consagradas a Deus e a alegria sobrenatural da gruta de Belém. E que todos os dias de 2012 sejam também um prolongamento desse júbilo celestial. São os votos que a Paróquia Santo Expedito, ardorosamente formulam.  

Pe Gilmar Serafim 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A CURA É PARA TODOS?

 A vontade do Deus ainda é, como nos tempos passados, curar todos os que precisam de cura?

O maior obstáculo à fé, para muitas pessoas que buscam a cura em nossos dias, é a incerteza que nutrem quanto a ser ou não a vontade de Deus curar todos.

Quase todos sabem que Deus cura alguns, mas há muita coisa na Teologia moderna que impede que as pessoas saibam o que a Bíblia ensina claramente: há provisão de cura para todos.

É impossível reivindicar ousadamente uma bênção, pela fé, quando não temos a certeza de que Deus a oferece, porque as bênçãos de Deus podem ser reclamadas somente quando a vontade do Altíssimo é conhecida, crida e praticada. Se quisermos saber o que há em um testamento, devemos lê-lo. Se quisermos saber a vontade de Deus sobre alguma questão, leiamos seu testamento.

Suponha que uma senhora me dissesse: “Meu marido, que era muito rico, faleceu. Eu gostaria de saber se ele deixou algo para mim em seu testamento”. Eu lhe diria: “Por que você não lê o testamento?”.

A palavra testamento, legalmente falando, significa a vontade de uma pessoa. A Bíblia contém a última vontade, o testamento do Todo-Poderoso, no qual Ele nos lega todas as bênçãos da redenção. E sendo Sua última vontade e Seu Testamento, qualquer coisa posterior é falsificação. Ninguém faz um testamento novo depois de morrer.

Se a cura está no testamento de Deus para nós, dizer, então, que Deus não está disposto a curar todos, o que Seu testamento afirma claramente, seria modificar o testamento, isso após a morte do Testador.

Jesus não é apenas o Testador que morreu, mas Ele ressuscitou e é também o mediador do Testamento. É nosso advogado, por assim dizer, e não vai privar-nos do Testamento, como fazem alguns advogados do mundo. Ele é nosso Representante à destra do Altíssimo.

Não há maneira melhor de ter certeza da vontade de Deus do que ler os Evangelhos, que registram os ensinamentos e obras de Cristo. Jesus era a expressão da Vontade do Pai. Sua vida foi tanto uma revelação quanto uma manifestação do amor imutável e da vontade de Deus. Ele representou, literalmente, a Vontade de Deus para nós.

“Se for a Tua vontade”

“Quando Jesus impunha as mãos sobre cada um deles, os curava” (Lucas 4,40), estava revelando e fazendo a vontade de Deus para todas as pessoas. Eis aqui venho [...], para fazer, ó Deus, a tua vontade (Hebreus 10,7). “Porque eu desci do céus não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele me enviou” (João 6,38).

Tudo o que Jesus fazia pela humanidade necessitada durante Seu ministério terreno era uma revelação direta da perfeita vontade de Deus para a raça humana.

Dentre todos os que buscaram a cura em Cristo durante Seu ministério terreno, apenas um orou pela cura com estas palavras: se quiseres. Foi o pobre leproso rejeitado que não conhecia a vontade de Cristo de curar.

A primeira coisa que Cristo fez foi corrigir essa incerteza assegurando-lhe: Quero. Não se trata mais de “se for a tua vontade” - É a vontade de Deus. O leproso de Marcos 1,40 disse: Se queres, bem podes. Jesus respondeu: Quero.

Que este quero esclareça de uma vez por todas: Deus quer curar os enfermos. Se ele quer curar um, quer curar todos. Ele não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3,9).

Tiago pergunta: Está alguém entre vós doente? (Tiago 5,14). Alguém inclui você que está lendo este livro, se você está doente.

Sobre aqueles que foram mordidos pelas serpentes ardentes, está escrito que todos que olhassem para a serpente de metal sobreviveriam. (Números 21,9). E mesmo agora, se alguém [quem quiser] olhar para Cristo como Redentor, será salvo. Todas as pessoas estão na mesma situação quanto aos benefícios da Expiação.

As expressões todo aquele e quem quiser são sempre empregadas para convidar os pecadores à salvação.

As expressões tantos quantos, todos e cada um são usadas para convidar os doentes e os enfermos a serem curados. Ambos os convites são sempre universais, e os resultados são sempre prometidos positivamente: Será salvo; terá vida; será curado; o Senhor o levantará; serão todos curados; e todos os que a tocavam ficavam sãos.

Os pais, muitas vezes, demonstram preferência por um filho, mas Deus nunca o faz. Quando cumprimos condições iguais, recebemos igualmente. Quando cumprimos nossa parte, Deus é sempre fiel para cumprir a Sua parte. Sempre.

Os benefícios do Calvário são para você. Se Deus curava todos, Ele ainda cura todos; isto é, todos os que chegam a Ele para serem curados.

“Jesus Cristo é o mesmo de ontem, e hoje, e eternamente”. (Hebreus 13,8).
                                                                                                             
“Acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos” (Mateus 12,15).
                                                  
“E todos os que tocavam [a orla de suas vestes] ficavam sãos” (Mateus 14,36).
                                                                                                                 
“E toda a multidão procurava tocar-lhe porque saía dele uma força que curava todos (Lucas 6,19).

Pela tarde, apresentaram-lhe muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou ele os espíritos e curou todos os enfermos. Assim se cumpriu a predição do profeta Isaías: tomou as nossas enfermidades e sobrecarregou-se dos nossos males(Mateus 8,16-17).
 
Cristo continua curando os enfermos para cumprir as palavras do profeta: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”. Lembre-se sempre de que você está incluído no nossas de Mateus 8,17, e de que Deus está obrigado, por Sua aliança, a continuar a sarar todos os que estão doentes e enfermos, para cumprir a palavra de Isaías.
“Mas não lhe retirarei o meu favor e não trairei minha promessa. Não violarei minha aliança, não mudarei minha Palavra dada” (Salmo 88, 34-35).

“Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os curava” (Lc 4,40). A cura divina era para todos naqueles dias, e Cristo, O que cura, jamais mudou (Hb 13,8). A cura divina é para todos e deve ser pregada a todos.

Filipe pregou Cristo aos Samaritanos:

“A multidão estava atenta ao que Filipe lhe dizia, escutando-o unanimemente e presenciando os prodígios que fazia. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxos. Por esse motivo, naquela cidade reinava grande alegria” (Atos 8, 6-8).

Jesus provou ser exatamente o mesmo de quando Filipe pregava sobre Ele. Pedro pregou Cristo, e o coxo de Atos 3 foi curado. Jesus provou ser o mesmo para Pedro.

Em qualquer tempo e em qualquer lugar em que se pregue Jesus Cristo no Seu sacrifício pleno pelo pecado e pela doença, o resultado será a cura dos corpos doentes, assim como a salvação das almas.

Paulo pregou Cristo. “Em Listra vivia um homem aleijado das pernas, coxo de nascença, que nunca tinha andado. Sentado, ele ouvia Paulo pregar. Este, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em alta voz: Levanta-te direito sobre os teus pés! Ele deu um salto e pôs-se a andar” (Atos 14, 8-10).
Paulo pregava o Evangelho da cura divina, porque o coxo recebeu fé para ser curado enquanto ouvia a mensagem de Paulo. Em todo lugar onde se prega a cura divina com todos os seus plenos benefícios para todos, o povo responde à Palavra pregada, tem fé para ser curado, e as pessoas são curadas. Este método nunca falha. A fé não pode falhar.

Mas não se pode pôr a fé em atividade quando a pessoa fica indecisa quanto ao fato de Deus curar todos ou não. Se Ele não quer curar todos, então somos obrigados a considerar cada caso: “Deus vai curar esta pessoa? Ou este é um dos infelizes a quem Deus quer que fique a sofrer?” Como poderíamos fazer a oração da fé com tal incerteza em nossas mentes?

Que isto fique de uma vez por todas compreendido e estabelecido: é a vontade de Deus curar você que está com esse livro nas mãos. Tenho tanto direito à cura quanto ao perdão - quando creio. Deus disse: “Eu Sou o Senhor, que te Cura. Deus disse, e Deus não pode mentir, Ele quis dizer o que disse. O que Deus diz é verdade. Portanto, a cura é minha.

A cura divina é parte do Evangelho e é para ser pregada por todo o mundo e para toda a criatura (Marcos 16,15), sendo estabelecida para se cumprir plenamente até a consumação dos séculos (Mateus 28,20). Sendo parte do Evangelho, a bênção divina da cura física é para todos.

A vontade de Deus ainda é, como nos tempos passados, Ele é o mesmo não mudou! Porque eu Sou o Senhor e não mudo(Malaquias 3,6). Jesus Cristo o Filho de Deus é o mesmo não mudou! Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem hoje e por toda a eternidade(Hebreus 13,8).  
(Trecho extraído do livro “Como Receber a Cura Divina” do Padre Gilmar Serafim).